sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

GRUPO 4 (NOTURNO): Alexandre Nicolas Renno, Isabel Cristina, Juliana Grigoli Pelarim, Deyvid Fernando Reis, Jóyce Oliveira Leitão, Marcio Aparecido Meireles.

INTRODUÇÃO


Este trabalho em forma de relatório atendendo as exigências da disciplina 6GEO028 Geografia do Brasil e 6GEO030 Biogeografia tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas no trabalho de campo realizado no município de Foz de Iguaçu – PR e o Parque Nacional Del Iguazú no município de Puerto Iguazú na porção Norte da Argentina fronteira com o Brasil.

Faz apontamentos em relação ao uso do solo com respaldo nos serviços de utilidade pública como saneamento básico, energia elétrica, telefonia e disposição dos serviços de limpeza, atividades comerciais, arborização urbana, bem como outros aspectos relacionados a organização do espaço urbano.

Em outro momento discorreremos as atividades observadas no percurso até o Parque Nacional Del Iguazú e suas peculiaridades internas levando em consideração os aspectos biogeográficos da localidade com maior ênfase na flora da região.

Para tanto, utilizaremos para os distintos assuntos bibliografias específicas, material fotográfico para ilustração e também material cartográfico como forma de melhor elucidação do presente estudo.

1. Foz do Iguaçu: caracterização e localização


O município de Foz do Iguaçu foi fundado em 10 de junho de 1914, está localizado no extremo noroeste do estado paranaense, como podemos observar no mapa 1, na fronteira com a cidade de Puerto Iguazú na Argentina e Ciudad Del Leste no Paraguai. Foz do Iguaçu possui uma população estimada de 325.137 habitantes e área correspondente a aproximadamente 618 Km² . Foz é centro turístico e econômico do oeste do Paraná e é um dos mais importantes destinos turísticos brasileiros.



Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.


Figura 1: Mapa de localização do município de Foz do Iguaçú

O desenvolvimento de Foz do Iguaçu deu-se através de 04 Ciclos Econômicos importantes: Ciclo da extração da madeira e cultivo de erva-mate, Ciclo da Itaipu, Ciclo de exportação e turismo de compras e Ciclo da globalização da economia.


No primeiro Ciclo (1870-1970) temos as primeiras atividades econômicas de Foz do Iguaçu foram às extrações de madeira e o cultivo da erva-mate. Durante este tempo, o município se estendia por todo o oeste do Paraná até o município de Guarapuava e sua população era composta principalmente por indígenas, argentinos, paraguaios e os primeiros desbravadores. Após a instalação da Colônia Militar do Iguaçu, houve a fixação de um maior número de brasileiros na região, o que possibilitou o desenvolvimento de pequeno comércio e de pequenas propriedades rurais familiares.

No segundo Ciclo (1975-1985) ampliou e desenvolveu tanto o setor econômico quanto o demográfico devido à implantação da Hidrelétrica de Itaipu, que causou um crescimento de 385% de toda a população local, que passou de 34 para 136 mil habitantes, sendo que 50 mil faziam parte do quadro de funcionários da Itaipu no auge de sua construção. Este contingente estabeleceu-se nos bairros da cidade, dedicando-se à prestação de serviços. Houve um aumento de investimento do setor público em infra-estrutura urbana, com a construção de avenidas e do aeroporto.

Este Ciclo causou grande impacto em todo o oeste do Paraná, principalmente em Foz do Iguaçu, ocasionando a atração de correntes migratórias, compostas de trabalhadores e familiares, vindos principalmente de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além dos provenientes do Estado do Paraná.

Já no terceiro Ciclo (1985-1995) com a abertura da Zona de Livre Comércio em Ciudad Del Este, iniciou-se este novo ciclo econômico, que absorveria grande parte da mão-de-obra gerada pela hidrelétrica. Com investimentos asiáticos e árabes, em pouco tempo a cidade paraguaia se transformou no 3º centro comercial mundial, movimentando aproximadamente 14 bilhões de dólares, o que provocou um crescimento contínuo em Foz do Iguaçu. O turismo de compras passou a ser um fator preponderante, favorecendo o fluxo de cerca de 3,2 milhões de visitantes por ano.

Apesar do crescimento comercial, o Paraguai carecia de bens de consumo básicos, tanto duráveis como não duráveis, em quantidade e qualidade suficientes para atender a demanda. Essa carência foi suprida pelos exportadores brasileiros instalados em Foz do Iguaçu, que se beneficiaram deste mercado com a venda de bens como alimentos, vestuário, eletrodomésticos, maquinários agrícolas, insumos, entre outros, além do aumento na oferta de empregos e na renda local. Foz do Iguaçu tornou-se um verdadeiro centro de entre postagem das mercadorias destinadas ao mercado do país vizinho.

E por ultimo, no quarto Ciclo (a partir de 1995) iniciou-se com a consolidação do MERCOSUL, que integra Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, com a proposta de isonomia de impostos, a adoção de uma política comercial comum e o estabelecimento de uma tarifa externa comum.

O rompimento com o ciclo anterior agravou a condição econômica e social de Foz do Iguaçu, pois fez desaparecer grande parte do setor exportador e reduzir significativamente o turismo de compras e a ocupação de estabelecimentos hoteleiros não classificados, fato que ocasionou a dispensa de muitos trabalhadores.

Entretanto, Foz do Iguaçu goza das vantagens de sua localização estratégica no MERCOSUL, possuindo perspectivas otimistas de crescimento econômico, com a atração de novos investimentos e consolidação de empresas que poderão usufruir desse nicho de mercado, até então pouco ou informalmente explorado.

A expansão de cursos superiores, além do fator de atração de jovens e profissionais especializados, possibilita também a constituição de um pólo tecnológico, referencial para os novos momentos que estamos vivendo.

2. Análise da área de observação e estudo de campo


As informações contidas nesse item correspondem a delimitações das quadras observadas pelo grupo 4 (ver figura 2), no qual se enquadra as seguintes ruas: Quintino Bocaiúva, Edmundo de Barros, Almirante Barroso, Marechal Floriano e Avenida Brasil, ambas localizadas na região central do município de Foz do Iguaçu.

De acordo com o Perfil da População de Foz do Iguaçu (2003), a área de estudo, denominada Região Central – R9, (ver figura 3) região esta limitada ao norte pela Av. República Argentina, a oeste pelo Rio Paraná, a leste pela Rua Harry Shinkler e Av. João Paulo II ao sul pelo Rio M’Boicy e Avenida dos Imigrantes. A mesma possui uma população de 33.554 habitantes, cerca de 20 bairros, 20.109 edificações (14.801 residências, 3.045 comerciais e 2.263 outros – barracões, creches, escolas, etc.). A região de modo geral constitui em centro financeiro e comercial, administrativo e gastronômico da cidade.


Fonte: www.googlemaps.com


Figura 2: Planta da região central e distribuição dos grupos.




Fonte: Perfil da População de Foz do Iguaçu


Figura 3: Localização da Região Central.


Assim, discorremos sobre os aspectos observados nas ruas, em relação ao uso do solo urbano destacando os serviços de utilidade pública e as características do zoneamento, como as atividades comerciais residenciais, além de apontamentos das questões ambientais como disposição de lixeiras para depósito de resíduos sólidos e arborização das vias em análise.


2.1. Rua Quintino Bocaiúva

Na Rua Quintino Bocaiúva podemos observar a presença, levando em consideração a estrutura sanitária, pouca presença de lixo despejado nas vias, presença de alguns coletores de resíduos estalados em pontos de maior circulação de pedestres, como pontos de ônibus e cruzamentos das vias, porém verificamos alguns coletores deteriorados sem condições de uso (ver figura 4), encontramos uma cobertura vegetal acentuada, porém havia pouca área para a impermeabilização, fato este devido ser uma região comercial. Os estabelecimentos contemplavam saneamento básico (água e esgoto) e energia elétrica .



Fonte: Acervo Marcio A. Meireles


Figura 4: Coletor de resíduo deteriorado.

 
No percurso que analisamos da Rua Quintino Bocaiúva, observamos a presença de calçadas com orientação para deficientes visuais, porém isso era restrito às áreas comerciais, como podemos ver na figura 4 e acessibilidade para deficientes físicos, principalmente cadeirantes.


A organização espacial é estrutura com vias de acesso, tanto da circulação de pedestre como de veículos, bastante acessíveis e de fácil circulação.



Fonte: Acervo Marcio A. Meireles.


Figura 4: Calçada com orientação para deficientes visuais.



Fonte: Acervo Marcio A. Meireles.


Figura 5: Acessibilidade para deficientes físicos

2.2 – Rua Almirante Barroso


Na Rua Almirante Barroso apresenta lixeiras distribuídas pela via, destaque-se pela grande densidade de comércio. Havendo a especialização voltada para lojas de óticas (ver figura 6) e clínicas oftalmológicas, pouca presença de árvores e sendo servida dos mesmos serviços de utilidade pública com destaque para o rebaixamento das calçadas para cadeirantes e com alinhamento predial.


                                              
 
Fonte: Acervo Juliana Grigoli


Figura 6: Imagem referente a rua Almirante Barroso exibindo diversos serviços públicos e em especial o comércio voltado a lojas de óticas.

2.3 – Avenida Brasil


Na Avenida Brasil concentra grande fluxo de veículos é bem sinalizada e contendo um calçadão com calçadas amplas e restrita a área comercial com bancos, lojas de comércio varejista e atacadistas, presença de lixeira somente nas esquinas aspecto que poderia melhorar, pois concentra bastante fluxo de pessoas. Devido ao fato de ser reservada ao comércio há presença de quiosques no decorrer do calçadão e assentos propiciando uma área de lazer voltada ao espaço público. Um fato a ser salientado é o trabalho informal, este pode ser exercido por camelôs licenciados pela prefeitura, porém com horários restritos (ver figura 7).




Fonte: Acervo Juliana Grigoli


Figura 7: Trabalho informal na Avenida Brasil esse tipo de comércio sofre restrições de funcionamento.

2.4 – A Rua Marechal Floriano Peixoto


A Rua Marechal Floriano Peixoto concentra um grande número de estabelecimentos comerciais com destaque para lojas e clínicas de estéticas e academias, notou-se a na localidade um lote com calçada permeabilizada, além de um ponto de ônibus sendo uma via larga de mão dupla e grande fluxo de veículos. Notou-se ainda a presença de edifícios comerciais e residências de pequeno e médio porte (de 2-5 pavimentos), no entanto, a presença de um prédio residencial de grande porte (mas de 20 pavimentos) ver imagem 8.



Fonte: Acervo de Juliana Grigoli


Figura 8: Edifício Residencial localizado na Rua Marechal Floriano Peixoto.

Levando em consideração o uso e ocupação do solo este edifício por ser aparentemente novo pode ter apresentado mudanças no zoneamento da cidade, pois as outras unidades residenciais são de pequeno porte. No mais, essa via apresenta os mesmos serviços públicos constantes nas demais vias analisadas.


2.5 – Síntese da área estudada

Os apontamentos contidos nesse item tem relação a outros aspectos observados nas vias e que alguns são comuns a área de campo analisada pelo grupo.

As adaptações arquitetônicas em alguns pontos como: rebaixamento de calçada para deficientes físicos com as devidas sinalizações; calçamento apropriado para deficientes visuais, porém restrito somente nas áreas comerciais; pouca presença de trabalho informal, concentrando nas vias de maior movimento; todas as calçadas possuem meio-fio e um elevado grau de impermeabilidade; a infraestrutura básica contempla toda área observada, portanto não foi notada a presença de poços no percurso.

Os comércios observados apresentam certa especialização como óticas, lojas de telefonia móvel privada e lojas de roupas destinadas a classe média/alta. Os terrenos na vias analisadas se distribuem em: residenciais e comerciais, destaca-se uma área militar voltada a residência de oficiais e também se notou pouca presença de espaços públicos voltados ao lazer.

3. RELATO DE CAMPO (Biogeografia)


No que se refere a disciplina de Biogeografia, no dia 18/10/2009 começamos o dia com uma visita a Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional que teve início com a apresentação de um vídeo institucional o qual trazia informações sobre a estrutura da usina, o seu funcionamento além de suas ações sociais e ambientais, depois do filme partimos para uma visita panorâmica.

A usina erguida no rio Paraná situa-se entre o Brasil e o Paraguai, por este motivo é denominada binacional. Sua estrutura gigantesca certamente desperta comparações com outras obras, o vídeo nos informou que a quantidade de cimento utilizada na construção da usina seria suficiente para construção de 210 estádios como o Maracanã (no Rio de Janeiro) e a quantidade de ferro suficiente para erguer 380 torres como a Torre Eiffel (em Paris).

A usina que começou a ser construída em 1974 no governo militar, chegou ao fim em 1982. O lago formado pela usina ocupa uma área de 1.350 km e capacita a movimentação das 20 unidades geradoras, energia esta responsável por 80% do abastecimento paraguaio e 20% do brasileiro.

Imagina-se pela extensão ocupada pela usina que significante foi o impacto ambiental causado por ela, visto que áreas de terra consideráveis ficaram submersas para darem lugar ao lago, prejudicando assim toda fauna e flora encontrada nestes locais, como medida compensatória pela área alagada para a formação do lago a usina matem alguns projetos como o corredor ecológico, reservas e refúgios ecológicos, reposição florestal, hospital veterinário entre outros.

A visita panorâmica nos possibilitou ver a paisagem do local e ter dimensão da estrutura da usina, em alguns pontos observa-se o que foi preservado da vegetação existente.

Paramos para observar os vertedouros, 2 dos 3 encontravam abertos para dar conta da vazão de 11.000 m3/s, de acordo com dados do guia, devido ao grande volume de água acumulada no lago.


Fonte: Acervo de Juliana Grigoli


Figura: Vista da imensidão do lago da usina.

Ao término da visita a usina seguimos ao Ecomuseu, projeto da própria usina, responsável por trazer informações a respeito da fauna e flora do local, com grande abrangência histórica e também informações sobre a construção da usina, o museu conta com um acervo de representações em tamanhos naturais e tem também espaço para exposições itinerantes como a que vimos no dia de nossa visita chamada Consciência Hídrica – as dimensões da água.


Foi no Ecomuseu onde pudemos finalizar as respostas do questionário dado pelo professor.

1. O que significa a palavra tupi-guarani IGUAÇU: Água grande.


2. O que significa a palavra tupi-guarani ITAIPU: Pedra que canta.


3. Em qual rio foi construída a Hidrelétrica de Itaipu: Rio Paraná.


4. O lago da Itaipu é de que tamanho? 1.350 km2.


5. Qual tamanho em km2 do município de Londrina: 1.651 km2.


6. Mencionar 3 espécies da flora do Parque Nacional de Iguaçu: Ipê, Pata de vaca e Páu marfim.


7. Mencionar 3 espécies da fauna do Parque Nacional de Iguaçu: Onça, Anta e Capivara.


8. Qual a vazão média das Cataratas do Iguaçu? 1.500 m3/s. No dia de nossa visita estava em torno de 8 x acima desta média.


9. Como é denominada a Floresta onde se encontra o Parque Nacional de Iguaçu? Subtropical – Estacional semidecidual.

Dando sequencia ao trabalho de campo partimos em direção ao lado argentino da tríplice fronteira onde visitamos o Parque Nacional de Iguazú, na cidade de Puerto Iguazú.

O parque criado em 1934 e conta com 67.620 hectares destinados a preservação das Cataratas e da rica biodiversidade da região, as Cataratas foram formadas por uma falha geológica no leito do rio Paraná transformou a desembocadura do rio Iguaçu em uma abrupta queda, distante 27 km do fim onde se encontra a principal queda, a Garganta do Diabo, de 160 a 260 quedas d’água podem ser vistas, de acordo com a cheia do rio.

O parque é totalmente estruturado para visitação, oferece diferentes trilhas para serem feitas a pé e um trenzinho em determinados trechos, por todos os lugares há placas informativas em vários idiomas, importante devido a quantidade de turistas estrangeiros. O parque conta ainda com um Centro de visitantes, onde é possível encontrar importantes informações sobre a tão diversificada fauna e flora lá encontrada.





Fonte: Acervo de Juliana Grigoli


Figura: Vista das Cataratas por uma das passarelas.

4. FORMAÇÃO BIOGEOGRÁFICA DO PARANÁ


O Paraná encontra-se situado em uma região, onde predomina a presença de Mata Atlântica, sendo que 2% de sua extensão territorial pertencem aos cerrados (IBGE).

A Floresta Atlântica abrange litologias do embasamento Pré-Cambriano, sedimentos da bacia do Paraná e sedimentos cenozóicos. Este quadro traduz um processo histórico de expansão de formações florestais sobre as campestres, partindo da costa para o interior em consonância com o aumento do calor e da umidade do continente, no atual período Interglacial

De acordo ainda com os estudos sobre vegetais realizados pelo IBGE, a Floresta Atlântica, depois da floresta Amazônica, é o único bioma que apresenta as florestas ombrófilas e as estacionais.

A fauna endêmica é formada principalmente por anfíbios (grande variedade de anuros), mamíferos e aves das mais diversas espécies. É uma das áreas mais sujeitas a precipitação no Brasil. As chuvas são orográficas, em função das elevações do planalto e das serras.

A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à biodiversidade da Amazônia. Há subdivisões do bioma da Mata Atlântica em diversos ecossitemas devido a variações de latitude e altitude. Há ainda formações pioneiras, seja por condições climáticas, seja por recuperação, zonas de campos de altitude e enclaves de tensão por contato. A interface com estas áreas cria condições particulares de fauna e flora.

A vida é mais intensa no estrato alto, nas copas das árvores, que se tocam, formando uma camada contínua. Algumas podem chegar a 60 m de altura. Esta cobertura forma uma região de sombra que cria o microclima típico da mata, sempre úmido e sombreado. Dessa forma, há uma estratificação da vegetação, criando diferentes habitats nos quais a diversificada fauna vive. Conforme a abordagem, encontram-se de seis a onze estratos na Mata Atlântica, em camadas sobrepostas.

Da flora, 55% das espécies arbóreas e 40% das não-arbóreas são endêmicas ou seja só existem na Mata Atlântica. Das bromélias, 70% são endêmicas dessa formação vegetal, palmeiras, 64%. Estima-se que 8 mil espécies vegetais sejam endêmicas da Mata Atlântica.

Observa-se também que 39% dos mamíferos dessa floresta são endêmicos, inclusive mais de 15% dos primatas, como o mico-leão-dourado. Das aves 160 espécies, e dos anfíbios 183, são endêmicas da Mata Atlântica.

No que tange ao cerrado, apesar deste ter pouca distribuição pelo Paraná, este é responsável por abrigar 1/3 da biota brasileira e 5% da flora e fauna mundiais. É caracterizada por uma vegetação savanícola tropical composta, principalmente de gramíneas, arbustos e árvores esparsas, que dão origem a variados tipos fisionômicos, caracterizados pela heterogeneidade de sua distribuição.

Abaixo segue um recorte do Mapa Nacional produzido pelo IBGE, onde podemos observar a distribuição dessas formações pelo Paraná. É interessante observar que o pontilhado é referente às área antropizadas, ou seja aquelas ocupadas por atividades agrícolas, o que nos leva a inferir que a maior parte da floresta foi suplantada.
MAPA 01 – RECORTE MAPA BIOMAS IBGE (Fonte: IBGE)





MAPA 02- RECORTE MAPA VEGETAÇÃO IBGE (Fonte: IBGE)




Visualizamos a riqueza Fito Biogeográfica, representada pela presença das seguintes formações:


Floresta Estacional Semi-decidual: A Floresta Estacional Semi Decidual esta relacionada com duas estações bastante marcadas: uma chuvosa e outra seca, com temperaturas de cerca de 21°C à 15°C. É essa oscilação no clima que irá determinar a queda as folhas de boa parte da vegetação, entre 30 à 50% de todo o estrato arbóreo.



Floresta Ombrófila Mista: Esta formação ocorre em locais onde as temperaturas médias são inferiores, passando por um inverno com temperaturas abaixo de 15°C. A presença da Araucária Angustifolia é determinante da caracterização da região, bem como outros tipos de pinheiros. Atualmente esta região encontra-se suplantada em favor de pastos da pecuária extensiva.




Estepe: É caracterizada por uma precipitação pluviométrica relevante durante o ano todo. No Paraná, encontra-se uma pequena extensão na Região de Ponta Grossa, onde predomina o tipo gramíneo lenhosa da formação de estepes.



Savana: A savana, apresenta uma paisagem bastante heterogênea, por incluir em sua vegetação pastos naturais, árvores dispersas e galerias de vegetação mais densa, principalmente ao logo nos rios. No Paraná essa vegetação, representa apenas 2% da cobertura.


Fonte: www.wikipedia.com.br/savana


Floresta Ombrófila Densa: É a formação das encostas e das serras do mar, onde o Clima nunca é seco devido a influência da maritimidade e da altitude.


Fonte: www.wikitravel.com/serra-brasil



5. PERFIL BIOGEOGRÁFICO DO PARANÁ


O trajeto percorrido entre Londrina e a Tríplice Fronteira, esta desenhado de forma bastante simplificada no mapa abaixo. Como podemos observar atravessamos a porção oeste do estado onde predomina a Floresta Estacional Semidecidual, atualmente marcada pela presença das atividades agropecuárias em detrimento da cobertura vegetal primária.

Para contemplar o trajeto percorrido na Viagem de Campo, vamos desenhar um transecto Fitobiogeográfico de Londrina à Foz do Iguaçu.

MAPA 03 – ROTA LONDRINA-FOZ DO IGUAÇU





MAPA 04 – TRANSECTO DIAGONAL DO PERFIL FITOBIOGRÁFICO





 





6. Conclusão


O trabalho de campo realizado em parceria com as disciplinas de Geografia do Brasil e Biogeografia, favoreceu uma compreensão geral da realidade observada, e um campo de visão privilegiado por promover duas discussões que estão no cerne da Geografia: a apropriação da natureza pela sociedade, e as formas que as relações sociais imprimem ao espaço.


7. Bibliografia

CURITIBA. Parque nacional do Iguaçu: Caminho aberto para vida, rede nacional pró – unidades de conservação, rede verde de informações ambientais, 2002.

IBGE. Mapa de Vegetação do Brasil. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em 05 dez 2009.

GOMES,C.Legislação Ambiental Do Mercosul e a Gestão De Recursos Hídricos Na Tríplice Fronteira.2008.Dissertação (Mestrado em Geografia).Universidade Federal do Paraná,Curitiba.

Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.Disponível em: Acesso em: 05/12/09.

PN Iguazú. Disponível em: http://www.parquesnacionales.gov. Acesso em: 05/12/2009.

Usina de Itaipu. Disponível em: http://www2.itaipu.gov.br/meioa/ecomuseu.pdf. Acesso em: 05/12/2009




Grupo 7: Douglas Ambiel, Felipe Fávaro, Lindberg Júnior, Vinicius Carmello

INTRODUÇÃO




Nos roteiros turísticos, nas cartografias da produção energética e nas agendas de segurança, a região de confluência das fronteiras de Paraguai, Brasil e Argentina tem ganhado um lugar de destaque. Seja pelas Cataratas do Iguaçu, a represa de Itaipu ou pelas diversas denuncias sobre ilícitos e ameaças internacionais, ela está presente de forma recorrente na mídia e em diversas discussões governamentais.



Menos conhecido, tal vez, seja o crescimento da produção das ciências sociais sobre a região. Livros, artigos, teses e dissertações começam a se acumular, resultado de trabalhos desenvolvidos em diversas universidades e realizados em âmbitos disciplinares tais como a antropologia, a geografia, a sociologia, a história, as ciências políticas, a economia e as relações internacionais.



Neste âmbito, este trabalho vem fazer uma pequena análise desta situação no que tange a expressão social e ambiental das cidades que integram a tríplice fronteira (Foz do Iguaçú, Porto Iguazú e Ciudad Del Este) tendo a análise geográfica como base, a constante das forma, processos, funções e esttrutas do espaço geográfico dada pela produção humana, e as diferentes formas de inserção do meio-técnico-ciêntífico e informacional e usos das características ambientais (biogeográficas)



Faz parte de uma das avaliações das disciplinas, Geografia do Brasil e Biogegrafia, ministradas respectivamente, pela Profa. Dra. Marcia Siqueira de Carvalho e Prof. Dr. Omar Barros Neto. Este trabalho está dividido em duas grandes partes, a primeira compreende uma visualização e a descrição feita em campo das cidades de Foz do Iguaçu e Ciudad Del Este, a segunda parte, compreende a elaboração de um perfil biogeográfico do Paraná, bem como alguns aportes sobre a reserva do Parque Iguaçu.







TRÍPLICE FRONTEIRA: Desenvolvimento, descrição e situação



Cardin (2009) ao estudar os impactos da globalização na tríplice fronteira, o autor indica que não é possível entender Foz do Iguaçu, sem analisar Ciudad Del Este e Puerto Iguazú, pois estas cidades foram pensadas e contruídas a partir de políticas comuns, sem considerar que tal exercício será repleto de conflitos de interesses e de classes.



Segundo Silva (2008) a globalização encarrega-se dos reflexos sentidos no restante dos países não envolvidos diretamente nessas operações. A segunda grande guerra mundial atingiu proporções inimagináveis antes do conflito. Sua repercussão foi capaz de causar inconvenientes na pequena cidade de Foz do Iguaçu, localizada no extremo oeste do estado do Paraná.




Foz do Iguaçú, primeiramente, tem a economia baseada entorno do turismo movimentado pelo Parque Nacional do Iguaçú e Cataratas, mas principalmente pelo comércio ligado à proximidade do Paragauay, que atrae milhões de compradores todos os anos, como “caminho” a Ciudad Del Este. Trabalhos tem sido realizados no âmbito de verificar a situação da oferta de trabalho/emprego em Foz do Igauçu, e pode-se verificar que esta tem uma particularidade muito discrepante das outras cidades do estados. Pois apresenta valores de PIB elevado, só com pouca oferta de emprego, grande mobilidade populacional e processo intenso de aglomeração urbana (SILVA, 2008). Com mais de trezentos mil habitantes, a cidade se consolida como centro de referência nas questões geopolíticas do cone sul, representando o maior dos três países limítrofes (ROSEIRA, 2006).



Puerto Iguazu (ARG) o caso é semelhante, a cidade depende do turismo das cataratas, sobretudo, Foz do Iguaçu é mais bem estruturada do ponto de vista da logística e da oferta de bens e serviços.



Por outro lado, em território paraguaio, Ciudad Del Este, pode-se considerar com um importante centro urbanos do país, devido ao comérico de produtos importados atrai compradores de diversos lugares, principalmente dos estados do Paraná e São Paulo, no Brasil. Para Rabossi (2004) a Ciudad Del Este é um mercado composto por imigrantes internos e externos, de origem rural e urbana, no qual ganham sua vida como vendedores ou carregadores, cambistas ou transportadores. Um mercado fronteiriço no qual se tira proveito dos diferenciais de preços e produtos entre distintos espaços nacionais, e onde milhares de compradores se abastecem de produtos. Um mercado transnacional para o qual afluem circuitos comerciais que articulam uma multiplicidade de espaços localizados em vários continentes através de comerciantes e mercadorias.






Diante das afirmações pode afirmar a seguinte questão, há produções diferentes do ponto de vista geográfico. Estas diferentes poduções se dá, primeiramente pela divisão territorial do trabalho, amplianda pela inserção diferenciada do do meio técnico científica e informacional. O que se pretende fazer aqui é justamente, considerar níveis de hierarquização entre as cidades, destacar Foz do Iguaçu (apesar de todos os problemas de violência e ocupação irregular) como centro de decisão, enquanto as outras cidades, devido a este papel dotado para Foz, possuem “importância menor” (quando se fala da tríplice fronteira, pois sabe-se quem em rede urbana, isso pode caracterizar outra forma e estrutura, dados por outros processos e funções). Neste caso, é a Ciudad Del Este, que é a mais prejudicada, marcada tão quanto as outras pela desigualdade sócio-espacial, a ilegalidade e a falta de política pública, a menor inserção de uma MTCI melhor democratizada, (e neste caso, pode-se falar de capital também), prova nesta cidade uma difernça discrepante entres as outras.







ANÁLISE DAS QUADRAS EM FOZ DO IGAUÇÚ: Uso e ocupação dos solos e seus reflexos ambientais






Rua Marechal Deodoro: Possui presença de lixo nas ruas, mesmo possuindo lixeiras instaladas(Foto 2). Possui rede coletora de esgoto. Não possui hidrômetros. Possui árvores, 14 árvores (Foto 3). Há partes das calçadas expostas, sem proteção concreta, expondo o solo e prejudicando os pedestres (Foto 4).A rua possui duas pistas com espaços para o estacionamento de carros. Tem presença de meio fio, possuí fluxo constante de veículos, porém, com pouca sinalização. Na esquina existe um hotel, 2 grandes terrenos com muros altos, uma casa simples de madeira e comércios como, um loja de informática e salão de beleza.


Foto 1: Detalhe da placa da rua Marechal Deodoro.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 2: Acumulo de Lixo na calçada prejudicando a passagem de pedestres.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 3: Vista parcial da rua Marechal Deodoro, detalhe arborização.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 4: Calçadas com superfície irregular.Autor Felipe Fávaro. 2009




Rua Rui Barbosa: Possui lixo na rua, espera-se a coleta de lixo. Alguns sobrados com estabelecimentos comerciais no térreo e residenca no piso superior (Foto 7). Possui sinalização e lixeiras em alguns pontos. Calçadas largas e casas residenciais. Possui uma igreja prebisteriana do Brasil. Sinalização para cegos nas calçadas.Alguns lotes vazios e grandes (Foto 6). Centro espirita.


Foto 5: Vista parcial da rua Rui barbosa, detalhe arborização.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 6: Lote vazio e calçadas semi pavimentadas.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 7: Sobreloja, construção muito presente na rua Rui Barbosa.Autor Felipe Fávaro. 2009




Rua Castelo Branco: Presença de lixo nas ruas. Bar-100-Bar e lava rápido de carros (Foto 10). Calçadas largas, com escritórios de advocacia, lojas de informática. Há arbotização e rede de esgoto. Casas residenciais grandes. Igreja cristã Maranata (Foto 11). Calçadas quebradas com o solo exposto.(Foto: 9).


Foto 8: Placa de identificação da Rua.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 9: Calçada quebrada, solo Exposto.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 10: Bar e lava Rápido.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 11: Igreja Cristã Maranata. Autor Felipe Fávaro. 2009




Rua Bartolomeu de Gusmão: Solo exposto com calçadas quebradas (Foto 13). Ponto de ônibus. Terrenos Baldios. Lixo na rua. Estacionamento, imobiliária (Foto 15), pizzaria, outdoors. Estabelecimentos comerciais abandonados (Foto 12). Pouca arborização. Mato muito alto. Riveira Hotel.(Foto 14).


Foto 12: Estabelecimento comercial abandonado.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 13: Novamente entulhos e solo Exposto.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 14: Esquina de hotéis.A cidade possui uma grande rede hoteleira.Autor Felipe Fávaro. 2009


Foto 15: Exemplo de empreendimento imobiliário será da professora??Autor Felipe Fávaro. 2009




PERFIL BIOGEOGRÁFICO



Para ter uma visualização sintética dos aspectos biogegráficos do Paraná, foi feito um tanseto horizontal, do ponto onde é localizazado a cidade de Foz do Igauaçú (oeste do Estado, ponto 1), à cidade de Paranaguá, no litoral (extremo leste do Estado, ponto 2). Conforme figura 1.
Foram elaborados o seguintes perfis (Figura 2), com as respectivas caracteristicas.
Perfil Topográfico: Utilizando curvas de níveis da SRTM (Shuttle Radar Topografic Mission) e o software Global Mapper, foi elaborado um perfil que mostra a feição topográfica do Estado. Note-se que ao extremo oeste do Estado, as altura do terreno, não passa de 500m, por outro lado, indo ao leste, estes valores tem um signcativo aumento, e por fim, tendo uma queda brusca, chegando ao litoral, demostrando a presença significtiva das monstanhas da Serra do Mar.
Perfil Geomorfologico: Confrome a classificação da Mineropar (2009) O Paraná tem uma morfologia bastante distinta de outras Unidades da Federação, a grandes formações de nosso relevo são: Litoral: uma estreita faixa de terra voltada para o Oceano Atlântico, mas tem uma das maiores baias o planeta; Serra do Mar: é também uma estreita faixa tanto no sentido Norte/Sul como Leste/Oeste. Mas nela está a porção que melhor foi conservada da chama Mata Atlântica, é encontrada também a nascente de um dos mais importantes rios paranaense, o Rio Iguaçu; Primeiro Planalto: É também conhecido como Planalto de Curitiba. Vai da borda oeste da Serra do Mar até as margens da Escarpa Devoniana.; Segundo Planalto: Essa região tem vários nomes, é conhecida também como Planalto dos Campos Gerais e como Depressão Periférica, se estende no sentido leste/oeste deste a Escarpa Devoniana até as margens da Escarpa Triassico Jurássico.; e Terceiro Planalto: Também conhecido como Planalto de Guarapuava. É a mais extensa das divisões paranaense e recebe vários nomes. Nele estão as terras vermelhas de origem vulcânica, e se estende no sentido leste/oeste desde a Escarpa Triassico Jurassica até a margem esquerdo do Rio Paraná.




Figura 1: Transeto horizontal para demonstração do perfil biogegráfico do Paraná.




Perfil Climático: Conforme zoneamento relizado pelo IAPAR – Instituto Agronômico do Paraná, e a classificação de climática de Koppen, o perfil mostra dois tipos de clima principais, o Cfa (Subtropical úmido) e o Cfb (Subtropical semiúmido). Deforma geral, pode considerar o clima do Paraná, como sendo quente e úmido durante o verão, e frio e seco durante o inverno, com ocorrência de geadas e neves mais intensas durante o inverno onde na maior parte Sul do Estado.
Perfil Fitogeográfico: Segundo classificação do ITCG – Institito de Terras Cartográfia e Geociências, o perfil apresenta e destaca cinco unidades principais. 1 ) Mata Atlantica (figura 4), Floresta de Pinhai (araucária, figura 3 ), Floresta Aluvial e Floresta Marinha. Segu fotos ilustrativas de cada classe.






TRABALHO DE CAMPO - BIOGEOGRAFIA




No trabalho campo, foi realizada uma visitação a Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu, o Ecomuseu, e o parque Nacional do Iguazú no lado Argentino



O Parque Nacional do Iguazú (Foto 16) foi criado na argentina no ano de 1934 com o objetivo de conservar as Cataratas do Iguaçu, assim como toda a biodiversidade que o rodeia. Com uma área de 67.000 hectares, foi implantado no norte da provínica de Missiones, que faz fronteira com o estado brasiliro do Paraná. A cidade mais p´roxima do parque é o Munícipio de Puerto Iguazú (também visitado pelo nosso grupo), cerca de 17 quilômetros. O Ecomuseu (Foto 17) é vinculado à Usina de Itaipu, e registra a importância de se ambiental da área alagado pelo lago da usina, e mostra parte da fauna e flora, al´me de indícios arqueológicos. Várias espécies de peixes, animais, plantas da podem ser visualizados. Além disso, a cerâmica e artefatos indígenas, comos ponta de flechas, vasos, e demias objetos.


Foto 16: Cataratas do Iguazu, Argentina. Destaque para a vegetação do local. Autor: Felipe Fávaro. 2009


Foto 17: Entrada do Ecomuseu da Usina de Itaipu. Autor: www2.fozdoiguacu.pr.gov.br. 2009




A palavra iguaçu é originária do tupi-guarani, e significa água grande. Itaipu, também do guarani, significa pedra que canta. A Hidrelétrica de Itaipu, foi construída no rio Paraná, e seu lago, possui o que tamanho de 1.350 km², é cerca de 300 km² menor que município de Londrina, que possui 1.651 km². Pode-se mencionar como espécies de flora nativas do Parque o cedro (muito usado do ponto de vista econômico), a aroeiras e o ipê amarelo, e de fauna, pode-se mencionar o peixe dourado, e os mamíferos quati (Foto 19) e onça pintada. A vazão média das Cataratas do Iguaçu é de 1.600 m³/s, a floresta onde está localizada o Parque Nacional de Iguaçu, é denominada Floresta Estacional Semidecidual (Foto 18).



Foto 18: Queda das cataratas. Destaque para a vegetação semidecidual. Autor: Felipe Fávaro. 2009





Foto 19: Fauna local. Quati mexendo nas lixeiras do parque. Autor: Felipe Fávaro. 2009

Com relação ao Parque Nacional Iguazu, o nome da provícia biogeográfica é Floresta Paranaense, o maior mamífero encontrado na região é Anta, as formas dendríticas da vegetação do parque, se por causa da fromação do sistema de drenagem, que geram diferenças e podem ser observadas em imagens de satélites. Com a relação ao aspecto interessante do Museu do Parque Nacional Iguazu, pode-se observar que tem certa diferença das informações nos museus brasileiros, as maquetes e a visualização, parecem ser mais claras. Apesar de no Brasil, te dar certa independência, pois tem eistem vários sistemas eletrônicos equipados com computador para perguntas freqüentes e outras curiosidades em alta definição e tecnologia. As maquetes são excelentes.O parque recebe muitos turistas de muitos países, principalmnete europeus. (Foto 20).



Foto 20 : Turistas observando as quedas. O local recebe visitantes de vários países. Autor: Felipe Fávaro. 2009

Durante o trabalho de campo foi proposto aos alunos que respondessem um questionário referente aos temas que foram estudados durante o período, o questionátrio da matéria de biogeografia se encontra anexado abaixo.

QUESTÕES DE BIOGEOGRAFIA:


Ecomuseu:
1. O que significa a palavra tupi-guarani IGUAÇU?:


2. O que significa a palavra tupi-guarani ITAIPU?:


3.  Em qual rio foi construida a Hidrelétrica de Itaipu?:


4. O lago de Itaipu é de que tamanho?

5. Qual o tamanho em Km² do município de Londrina?



6. Mencionar 3 espécies da flora do Parque Nacional de Iguaçu:


7. Mencionar 3 espécies da fauna do Parque Nacional de Iguaçu:


8. Qual a vazão média das Cataratas do Iguaçu?


9. Como é denominada a Floresta onde se encontra o Parque Nacional de Iguaçu?


10. Observe uma transecção linear da Floresta do Parque de Iguaçu e faça uma foto explicativa ou um croqui.



CONSIDERAÇÕES FINAIS



De forma geral, pode-se conluir duas coisas. A primeira ligada a questão da tríplice e a segunda ligada a biogeografia do Paraná. Com relação a tríplice fronteira, pode ser visto diferente inserção do MTCI no território, e a pouca valoreização de políticas públicas de gestão territorial e desenvolvimento regional. Além do destaque a ponta mais pobre da tríplice (Ciudad del Este) possuem as maiores discrepâncias de desigualdades sociais, ilegalidades e falta de estrutura (logistica) também encontradas nas outras cidades, contudo em menor grau de intensidade.



Do ponto de vista biogeográfico, o Paraná, não é singular, pois apresenta caracterísiticas encontradas também em outros estados, mas pode ser particular, pois apresenta grande diversidade de feições e caracteristicas, que devem ser estudads concomitantatementes, de preferência em integração. Os aspectos biogegráficos, devem ser melhor mapeados visando, a amplificação de ocnhecimentos e base para estudos posteiriores. Esta ação, pode fornecer os primeiros passos, para um política de gestão ambiental, que possa usufruir dos recursos naturais, sem perder a racionalidade e a conservação ambiental.


REFERÊNCIAS




CARDIN, Eric Gustavo. Globalização e desenvolvimento regional na Tríplice Fronteira Diponível em: http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/
images/stories/Publicacoes/ciencias_sociais_v45n2/art08_cardin.pdf. Acesso: 20 nov. 2009.



SILVA, Micael Alvino da. Fragmentos de uma história paranaense: Repressão Policial na parte brasileira da Tríplice Fronteira (1942-1945). Conteporaneos, n2. Mar-jun/2008, p 1 – 28.



RABOSSI, Fernando. Nas Ruas de Ciudad del Este. Vidas e vendas num mercado de fronteira. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, UFRJ, 2004.



ROSEIRA. Antonio Marcos. Foz do Iguaçu: cidade rede sul americana. São Paulo. 2006.



Geologia do Paraná. Diposnivel: http://www.mineropar.pr.gov.br/. Acesso: 20 nov. 2009


Formações Fitogeográficas do Paraná. ITCG. Diponivel em: http://www.itcg.pr.gov.br/. Acesso: 20 nov. 2009



SRTM. Shuttle Radar Topography Mission. Disponível em: http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/. Acesso 20. Nov. 2009